Quem sou eu

Minha foto
Instituto de comunicação e consultoria, cursos, entretenimento e informação

NÃO TER AMIGOS ADOECE

Nada acontece por acaso. Dei uma palestra para um pequeno grupo de empresários de São Paulo, que vieram a Poço Fundo para me encontrar e aproveitaram para acompanhar a Festa de São Benedito, e identifiquei um problemão na vida de muitos deles: falta de amigos. Alguns até tinham um bom circulo social, mas viviam desconfiados de que estas "amizades" não passavam de jogo de interesses.
O resultado: a maioria vive deprimida, tem problemas relacionados à ansiedade, está constantemente cansada (de tanto trabalho para esquecer que não tem para onde ir quando está parado) e não enxergam saída para nada disso.
Em nosso trabalho, priorizei a necessidade de se confiar nas pessoas, mas também não buscar amigos com base em estereótipos ou capas, como autoridade, dinheiro, fama... coisas que já citei em outras palestras que ministro por aí afora.
Coincidentemente, encontrei esta materia, feita em Washington (EUA) num site de pesquisas do comportamento humano, e resolvi postá-la aqui. Ela fala exatamente do que a falta de amigos pode causar...
Confira:

"Não ter amigos pode ser tão perigoso para a saúde como fumar ou consumir álcool em excesso, diz um estudo de cientistas americanos publicado na última terça-feira no site da revista PLoS Medicine.
Os especialistas, da Universidade Brigham Young, em Utah, e do Departamento de Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte, asseguram que o isolamento é ruim para a saúde e, no entanto, essa é uma tendência cada vez maior no mundo industrializado, onde "a quantidade e a qualidade das relações sociais estão diminuindo enormemente".
Estudos prévios demonstraram que as pessoas com menos relações sociais morrem antes daquelas que se relacionam mais com amigos, conhecidos e parentes.
Por isso, preocupados com o aumento de pessoas que se relacionam menos com as outras, os cientistas analisaram como um isolamento excessivo pode afetar a saúde. Para tanto, os pesquisadores recorreram a 148 estudos prévios com dados sobre a mortalidade de indivíduos em função de suas relações sociais.
Após analisar informações de 308.849 indivíduos acompanhados por cerca de 7,5 anos, os pesquisadores descobriram que as pessoas com mais relações sociais têm 50% mais chances de sobrevivência do que quem se relaciona menos com outros.
Segundo os especialistas, a importância de ter uma boa rede de amigos e boas relações familiares "é comparável a deixar de fumar e supera muitos fatores de risco como a obesidade e a inatividade física".
Esses resultados também revelam que, analisando a idade, o sexo ou a condição de saúde do indivíduo, a integração social pode ser outro fator levado em conta na hora de avaliar o risco de morte de uma pessoa.
"A medicina contemporânea poderia se beneficiar do reconhecimento de que as relações sociais influem nos resultados de saúde dos adultos", apontam os responsáveis pelo levantamento. Eles acreditam que médicos e educadores deveriam advertir sobre a importância da relações sociais da mesma forma que defendem o antitabagismo, uma dieta saudável e a realização de exercícios.

Viu só?
E depois dizem que muito do que falamos não passa de mera teoria de auto-ajuda...

Nenhum comentário:

Postar um comentário